← Back

Livro - Book (excer. 50 p.): Administrative Issues of an Inpatient BMT Unit. Questões Administrativas de uma Unidade de Internação de TMO

(Excerto do original / Excerpt from the original)

Administrative Issues of an Impatient BMT Unit

Linda R. Campbell, Mary Catherine Foody

INTRODUCTION

Planning and organizing the care environment for bone marrow transplantation (BMT) —a challenging and complicated treatment modality—requires a skilled and systematic approach by nurse managers and the entire BMT team. Planning may be initiated by a physician investigator who wants to see an inpatient BMT unit established, but it will soon become clear that a BMT program is more than just its physical facilities.

Before the inpatient unit is begun, careful strategic planning of a holistic program is necessary and should be based on the mission statement of the institution. This chapter briefly describes the development of a BMT program, focusing on the administrative considerations and systems that are critical to the establishment of an inpatient bone marrow transplant unit.

STRATEGIC PLANNING

A health care organization’s decision to establish a bone marrow transplant program requires a comprehensive strategy. Planning is one of the most significant steps in this process. The inpatient stay can be lengthy, requires specialized services, and is among the most resource-intensive (and therefore cost-intensive) aspects of the entire BMT course. For these reasons, strategic planning of the care environment is ideally accomplished by a task force or committee of senior managers who can evaluate the internal and external forces that will affect the BMT program. Included in strategic planning are an external and internal feasibility analysis; determination of various options (including the option of not proceeding with a program); development of a mission statement and goals and objectives; and, finally, plan implementation (1).

According to Kelleher, ”the [BMT planning] team should be multidisciplinary to assure appropriate allocation and utilization, and to eliminate the common interdepartmental power struggles that occur when only one or two people attempt to plan a program with interrelated services” (1, p. 379). To be effective, the team should be involved in every aspect of unit development, from organizational structure and reporting relationships to the selection of equipment and supplies.



(Brazilian Portuguese Translation for publishing)

Questões Administrativas de uma Unidade de Internação de TMO

Linda R. Campbell, Mary Catherine Foody

Introdução

Planejar e organizar o ambiente de assistência para transplantes de medula óssea (TMO) – uma modalidade de tratamento desafiadora e complicada – requer uma abordagem hábil e sistemática por parte dos gerentes de enfermagem e de toda a equipe de TMO. O planejamento pode ser iniciado por um investigador médico que queira ver estabelecida uma unidade de internação de TMO, mas logo ficará claro que um programa de TMO é mais que somente suas instalações físicas.

Antes que a unidade de internação seja iniciada, o cuidadoso planejamento estratégico de um programa holístico é necessário e deve estar baseado na declaração de missão da instituição. Este capítulo descreve brevemente o desenvolvimento de um programa de TMO, focando nas considerações e sistemas administrativos que são críticos para o estabelecimento de uma unidade de internação para transplante de medula óssea.

Planejamento Estratégico

A decisão de uma organização de assistência médica de estabelecer um programa de transplante de medula óssea requer uma estratégia abrangente. O planejamento é um dos passos mais significativos neste processo. A internação do paciente pode ser longa, requer serviços especializados e está entre os aspectos mais intensivos em termos de recursos (e, consequentemente, custos) de todo o percurso do TMO. Por esses motivos, o planejamento estratégico do ambiente assistencial é, em termos ideais, realizado por uma força-tarefa ou um comitê de gerentes sênior que possam avaliar as forças internas e externas que irão afetar o programa de TMO. Inclusos no planejamento estratégico estão uma análise de viabilidade interna e externa; a definição de várias opções (inclusive a opção de não prosseguir com um programa); o desenvolvimento de uma declaração de missão e objetivos; e, finalmente, a implementação do projeto.

De acordo com Kelleher, “a equipe (de planejamento do TMO) deve ser multidisciplinar, para garantir alocação e utilização apropriadas, e para eliminar as disputas de poder entre departamentos, que ocorrem comumente quando apenas uma ou duas pessoas tentam planejar um programa com serviços interrelacionados”. Para ser efetiva, a equipe deve estar envolvida em todos os aspectos do desenvolvimento da unidade, da estrutura organizacional e fluxos gerenciais à seleção de equipamentos e materiais.